terça-feira, 14 de julho de 2009

Memórias mortas de um novembro qualquer


Se mate, foda-se, eu nunca vou ser como você. Se enterre com seus certificados e com a sua maldita insegurança. Verme, morre de medo do que acham de você e do que pensam da porra da sua imagem. Finja que sabe de tudo e contente-se com seu ar de superioridade, mas me deixe em paz, quieto no meu canto, pensando nas possíveis formas de acabar com você. Imundo, baixo. É isso que você é. É isso que acham de você, todos eles, todos os cavalos aprisionados andando em círculos presos naquele tronco, comendo suas malditas espigas de milhos em porções regularmente saciáveis, marchando elegantemente na sua frente e prontos para te coicear pelas costas. Ninguém gosta de você pelo que você é e pelo que você representa ser. Você não passa de um bezerrinho desmamado, mimado e inofensivo, presa predileta de cobras de grande porte, que se envolvem no seu corpo e com milhões de músculos pressionam todos os seus ossos os deixando em minúsculos pedaços. Você é o mal, você é a praga, você é a infestação. Hipócrita. Porque você não some? Porque não entra numa dessas porras de mundinhos paralelos que você cria e fica por lá mesmo. Te garanto que não vai fazer um pingo de falta. Nem pra mim, nem pros cavalos, nem para as cobras.

3 comentários:

Ludmila Prado disse...

Muito bom saber que gosta doa meus textos. Pena que já não me sinto tão avontade assim com as palavras como antes, não sei o que me aconteceu.

Beijos

p.s. vou ler o seu texto

Ludmila Prado disse...

Não há ninguém assim, basta olhar com outros olhos.
Gostei muito da sua maneira de descrever, talvez seus sentimentos à você mesmo.

Beijo e Volte sempre

Vinícius Rocha Zocolotti disse...

medo/medo
rsrs

sangue no olho... sabe oq dizem, antes no papel...

hahah