quinta-feira, 14 de maio de 2009

Ufa!


Eu queria saber o que me entristece e me amarga a boca, o que me cala e me faz refletir. Eu preciso me expressar e transpassar o que está preso aqui dentro, há sentimentos enjaulados querendo escapar. Eu daria minha vida por uma folha em branco e uma caixa de giz de cera, e deve ser por isso que eu tanto invejo as crianças que não tem preocupação nenhuma com o mundo, tudo é novo e excitante. Eu nem sei muito bem o que eu quero da minha vida e recuso todas as propostas imaturas de “prisão” domiciliar, estadual e nacional. Eu quero ver a vida de vários ângulos e enquadramentos, eu quero mandar em mim. Eu quero acordar e não pensar no ontem, muito menos no hoje ou no amanhã. Não quero planos, não quero erros, muito menos enganos. Quero que tudo seja involuntário e realmente da forma como eu desejar que seja.