Meus planos, meu mundo, meus vícios. Que faço meu e desejo. Minhas crianças, minhas memórias e lembranças. Meus discos, suas fotos, meus tão indesejáveis vícios. Meus poucos, meus anos, incontroláveis enganos. Sua dança, meu corpo, meus olhos, lembranças. Minhas fotos, suas cartas, minhas juras de amor. Minhas coisas, meus planos, meus tão inegáveis enganos.
Me pegue devagar e me tome pra você. Dilacere-me em pedaços e me guarde num lugar em que você não veja. Me afunde em meu vazio perplexo de suas incertezas.
Meus desejos, meus anos, meus tão fudidos planos. Seu mundo, meus olhos, meus vários enganos. Meus discos, seus vícios, minha forma correta de amar. Meu respeito, seus erros, seu medo de amar. Meus desejos, seu corpo, meus tão incontroláveis anseios. Meus muitos, meus erros, meus tão plausíveis acertos. Seus anos, meus planos, nossos tão incontroláveis enganos.
Me aperte e me sufoque. Tire-me a vida, me faça amar.
5 comentários:
"Me aperte e me sufoque. Tire-me a vida, me faça amar..."
Se ñ fosse vc a escrever com certeza diria ter sido eu ....
Abração cara
a gente ama você :)
Nossa, isso me lembrou meu antigo relacionamento.
Descreveu direitinho.
=/
Que musicalidade poética que vc tem... amei. Beijos.
"Amar também é um vício...desgustar o amor sadio, é uma proliferação de seres mais amorosos e propícios a vícios da natureza humana..."
meu amigo...nem preciso falar que seu texto fico extremamente bom, amar é sempre muito bom....mas sempre nos deixa a dúvida...então, aprecie com moderação para não tornar uma dependência.
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