quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Réplica


Eu sinto uma paz por te deixar, acho que toda essa parafernália desgastante e caótica me tirou a vontade de ver o lado bom de tudo. Não vou cuspir no prato, nem dizer que não aprendi. Você me deu importância, apostou em mim. Eu honrei tudo o que disse e por muito tempo vesti a camisa, perdi o sono pensando numa forma de solucionar todos aqueles lastimáveis problemas. Cansei. Enjoei de tudo, da sua cara, do seu discurso politicamente correto, de você tentar me convencer ser a melhor pessoa do mundo, de ouvir você conspirando contra todos por baixo dos panos. Cansei de você.

Por tempos tentei amenizar e tentar imaginar que todos eram como você, e que pra onde quer que eu corresse isso iria acontecer. Mas não dá mais, é sério. Puta que pariu que vontade que eu tenho de te chutar o traseiro, cuspir na sua cara e te chamar de cadela. Mas quero manter a educação, os bons modos, o respeito. Vou jogar no seu jogo, te ouvir calado você tentar me fazer acreditar que estou errado, vou afirmar positivo com a cabeça. Te destruindo, decapitando, torturando em pensamento. Eu realmente estou de saco cheio de você.

Hoje eu parto de malas prontas. Quero deixar essas lástimas, angustias e indignações num poço escuro, amontoar de areia em cima. Apagar, esquecer definitivamente. Rumar num novo caminho. Não te desejo o mal, nem o bem. Que você faça sua sorte, e seja feliz se merecer. Até logo, tchau, adeus.

3 comentários:

Tudo ou nada ... disse...

Parta mas nunca sem deixar nada para trás, mesmo que seja uma migalha de pão para poder seguir e te encontrar.
Não tranque as portas, apenas as deixe encostadas. Talvez precise passar por elas novamente.
Abração

Anônimo disse...

Teo, cara de pastel! :*

gritos tormentos e pesadelos disse...

é assim que me sinto nesse momento cara...com vontade de sumir...e esquecer tudo por um bom tempo até me recuperar totalmente do estrago