Quatro ou mais toques. Caixa postal. Droga, eu queria falar com você. Eu sei que te vi há algumas horas atrás, mas me bateu uma puta saudade. Era mais pra ouvir a sua voz, nesse timbre que me acalma e me faz pensar no futuro. Click, telefone fechado. Cara de broa, tristeza. Não tristeza de quem está à milhas de distância e sente saudades. Tristeza de quem viu a pouco, mas não sentiu ser o suficiente. Grude? Nenhum um pouco. Amor mesmo, vontade de ver, ouvir, sentir.
Quatro ou mais toques. Já sei, já sei. Não me adianta em nada gravar esta mensagem, não é a minha voz que eu quero ouvir. Pensar, refletir, deixar estar. Coisa mais esquisita, esse sufoco momentâneo que parece que não vou te ver nunca mais. Grude? Não porra! É só... Saudade de quem viu a pouco e ainda não se deu por satisfeito, ainda quer mais e mais. Tamborilar os dedos, esperar, ansiar, ver o tempo... não passar e sentir-se por pouco abater.
Send + End. Click, celular fechado. Já devo ter ligado muito, é melhor deixar pra lá, esquecer, fingir não ver, adormecer.
Quatro ou mais toques. Já sei, já sei. Não me adianta em nada gravar esta mensagem, não é a minha voz que eu quero ouvir. Pensar, refletir, deixar estar. Coisa mais esquisita, esse sufoco momentâneo que parece que não vou te ver nunca mais. Grude? Não porra! É só... Saudade de quem viu a pouco e ainda não se deu por satisfeito, ainda quer mais e mais. Tamborilar os dedos, esperar, ansiar, ver o tempo... não passar e sentir-se por pouco abater.
Send + End. Click, celular fechado. Já devo ter ligado muito, é melhor deixar pra lá, esquecer, fingir não ver, adormecer.